quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
"é dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre."
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
carnavalização, um viva pra ela!
O carnaval é a interrupção da vida cotidiana. É onde acontece avesso. É uma paródia à vida comum. É a inversão de papéis onde o rico pode ser pobre e o pobre pode ser rico. Onde o homem pode ser mulher e a mulher homem. É a quebra.
O carnaval é uma festa especial de espírito dionisíaco-avassalador. Especial pois é regida pela liberdade sentimental de todas as pessoas que participam do jogo. Não tem limites. Nele, os locutores são interlocutores ao mesmo tempo. Não há lei.
A quebra, a inversão de papéis, faz com que o sujeito tenha um espaço para exercitar sua utopia, para ser livre. E, depois, voltar renovado à sua realidade diária e dura.Nesse tempo, onde acontece a transgressão, o sujeito tem essa sensação para não ser de nada ou tudo, de ninguém, tendo um certo alívio, para descansar a alma e depois poder retornar renovado e transformado para seguir novamente sua vida comum.
"A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira
Tristeza não tem fim
Felicidade sim"
(a felicidade - vinícius e tom).
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
bebéu.
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
o poita-bossa.
Lá, se instalou na casa de parentes e ficou fazendo um bico aqui outro acolá. Nada de muito.
Uns anos mais tarde, já no Rio, para onde foi de emprego arranjado, contratado para ser crooner do conjunto vocal Garotos da Lua, morou em pelo menos três casas de amigos por tempo ideterminado. Era assim: de quando em tanto aparecia na casa de alguém para ficar alguns dias e só saia obrigado ou quando o amigo mudava. Aí, ia pra casa de qualquer outro que o acolhesse. Qualquer amigo tipo Lúcio Alves. Mas nem Lúcio Alves aguentou por tanto tempo.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
10 de julho.
' Na época realmente achei que o cantor estava resfriado' - Oswaldo Gurzoni diretor de vendas da Odeon em São Paulo em 1958.